Um bebê foi salvo pelos profissionais que atuam no helicóptero Águia, da Polícia Militar, no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (8). Os militares realizaram a remoção da criança no final da manhã de ontem de um hospital em Sapucaia do Sul para Porto Alegre, capital do estado.

A aeronave fez o transporte do bebê em uma incubadora. Enfermeiros do Samu deram o apoio para fazer o deslocamento do recém-nascido até o helicóptero. Por causa da gravidade e sensibilidade do caso, foi fundamental a utilização do Águia 33, que conta com a UTI aeromédica, para remoção do bebê entubado.

Esse foi mais um resgate realizado pelos profissionais paulistas que estão no sul do país ajudando as vítimas das chuvas.

O Águia 33 está no Rio Grande do Sul desde o último sábado (4) para ajudar na remoção e resgate de pessoas em situação de risco devido aos temporais que atingiram o estado. A aeronave funciona como uma “UTI aérea”, já que possui vários equipamentos hospitalares e até itens para realização de intervenções cirúrgicas.

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Resgate de pacientes entubados em hospital
Uma ação conjunta entre o Comando de Aviação da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de São Paulo e do Rio Grande do Sul ajudou no resgate de três pacientes entubados do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas, que foi totalmente alagado pelas fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho nos últimos dias. As vítimas estavam na UTI e foram socorridas e levadas a outro centro médico ainda vivas.

Devido às condições do local, o resgate foi impossibilitado de ser realizado por meio aéreo, sendo feito com a utilização de botes. De acordo com o policial enfermeiro Isac Coelho, que estava na ocorrência, “a água estava batendo uns três metros de altura e afetou toda a rede elétrica e o fluxo de oxigênio do hospital”.

Quando as chuvas invadiram o Pronto-Socorro de Canoas na última sexta-feira (3), mais de cem pessoas estavam no local – cerca de 20 pacientes eram da UTI. As equipes precisaram utilizar as embarcações para entrar. Três pacientes conseguiram ser resgatados com vida.

“Foi, sem dúvidas, uma das ocorrências mais marcantes que presenciei aqui. O local era de difícil acesso e demos prioridade para os pacientes mais graves, que estavam respirando por aparelhos. Infelizmente não foi possível salvar todos, mas fizemos o que estava a nosso alcance”, disse o major Adriano Baruffaldi, comandante das equipes de São Paulo na ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul.

Por Wellington Nascimento, com informações e fotos SSP

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Márcio Costa, jornalista e radialista, inicia sua carreira em 1983 como locutor noticiarista em Sorocaba. Em Atibaia, em 1988, implanta um formato inovador na FM local com entrevistas e transmissões ao vivo. Em São Paulo, atuou em rádio e televisão por mais de 25 anos. Em 2015, cria o jornal g8.