A Polícia Federal, deflagrou, nesta quarta-feira (22), a operação Daptrius que visa reprimir a produção e compartilhamento de conteúdo referente à abuso sexual infantil.
Durante a ação, foi cumprido mandado de busca e apreensão no município de Caxias do Sul, resultando na apreensão de telefone celular e notebook do suspeito.
Abuso sexual infantojuvenil
Com o objetivo de combater o armazenamento de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, foi deflagrada também nesta manhã a Operação Anhangá, em Santa Maria/RS.
Os Policiais Federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão. Durante as buscas, foram encontrados arquivos digitais contendo imagens de exploração sexual infantojuvenil. O suspeito foi preso em flagrante, no município de Jaguari/RS.
As investigações tiveram início a partir do recebimento de informações que indicavam o armazenamento e a posse de arquivos de vídeos e imagens de exploração sexual infantojuvenil por meio da internet.
O indivíduo poderá responder pelos crimes de armazenamento, produção e divulgação de conteúdo contendo abuso sexual infantojuvenil, com penas somadas de até 18 anos de reclusão.
A Polícia Federal conta com uma unidade especializada no combate aos crimes relacionados à exploração sexual infantojuvenil, sendo uma das prioridades da Instituição.
O nome da operação faz referência a Anhangá, uma entidade protetora da floresta e dos inocentes, muitas vezes representada como um espírito guardião que pune aqueles que causam danos ao equilíbrio natural ou moral.
Operação OCÍPETE II
Na sexta-feira (17), em Santa Cruz do Sul/RS, a Polícia Federal prendeu preventivamente uma pessoa envolvida com o armazenamento e compartilhamento de material contendo o abuso sexual infantil, em cumprimento à decisão judicial registrada perante a 5ª Vara Federal de Novo Hamburgo.
As investigações são em decorrência da análise do material apreendido durante a deflagração da Operação OCÍPETE II, em que foi identificado um vasto material contendo cenas de abuso sexual infantil, bem como a utilização de chats para ofertar e expor à venda de mídias contendo as cenas de exploração sexual infantil.
Além disso, a análise do material apreendido indica fortes indícios de abuso sexual de uma adolescente do convívio familiar do suspeito.
O preso poderá responder por armazenamento, compartilhamento, exploração e venda de material de abuso infantojuvenil, além da hipótese do cometimento de crime sexual contra vulnerável.
Com informações da Polícia Federal
Foto: Divulgação Polícia Federal/Ilustração
