Nos últimos anos, uma prática ilegal tem alarmado o mercado brasileiro: a multiplicação e o comércio de mudas de flores falsificadas.

    Variedades desenvolvidas por empresas de renome tem sido reproduzidas ilegalmente, sem respeitar as matrizes originais e ignorando as normas fitossanitárias determinadas pelos órgãos de fiscalização.

    Trata-se de um crime de pirataria, passível de punição pela legislação vigente, que representa um sério risco para produtores, comercializadores e consumidores, já que as flores piratas possuem baixíssima qualidade, podendo apresentar florescimento escasso, pouca durabilidade, defeitos na formação das flores, além de outros problemas, como a disseminação de pragas e doenças.

    Um dos principais alvos desta ação criminosa no mercado tem sido a variedade SunPatiens® da empresa Sakata, que é a detentora da patente genética. Sucesso em todo o país, a variedade, que é amplamente utilizada em projetos paisagísticos e grandes jardins a nível nacional, virou alvo das principais ações fraudulentas de propagação e venda ilegal de mudas no país.

    Recentemente, foi realizada uma ação conjunta com representantes da Sakata, da Bio Plugs (empresa licenciada para produção e comercialização da SunPatiens®) e a Pópoli Advocacia, em uma propriedade que realizava a produção ilegal da variedade, na cidade de Atibaia e região (SP).

    Na ocasião, juntamente com oficiais de justiça, foi confirmada a irregularidade e aplicadas as penalidades previstas em lei.

    Foto: Divulgação

    Vale destacar que os produtos falsos encontrados no local poderiam implicar em problemas de fitossanidade e também grande prejuízo financeiro aos consumidores que os adquirissem.

    Diante da constatação da prática irregular crescente, a empresa tem adotado algumas estratégias com o objetivo de conter a pirataria da variedade no país.

    De acordo com Carlos Amano, Gerente de Flores da Sakata Seed Sudamerica, além do selo de originalidade, fixado em todo vaso de SunPatiens® comercializado oficialmente, a empresa está promovendo também campanhas de conscientização nos meios online e offline, incluindo mídias sociais e websites, além de flyers, faixas e banners informativos, fixados nos mercados de distribuição, a fim de ajudar os consumidores a identificarem o produto pirata.

    “Ademais, temos realizado visitas aos centros de comercialização para remoção de produtos não licenciados, com o repasse de informações para conscientização dos dirigentes e comercializadores destes pontos de venda”, explica
    ele.

    A empresa alerta a sociedade sobre a necessidade de que todos se informem e compreendam o impacto negativo de adquirir produtos não licenciados ou falsificados.

    Variedades como a SunPatiens® carregam anos de investimento em Pesquisa em melhoramento para serem desenvolvidas, gerando inúmeros empregos, movimentando a cadeia produtiva no país.

    Além disso, optar pela aquisição de itens que possuam o selo de originalidade, assegura uma produção livre de pragas e doenças, com altíssimo padrão de qualidade.

    Foto: Divulgação

    “Vale ressaltar ainda que a produção e aquisição de material pirata é crime previsto em lei, por isso os consumidores devem sempre exigir do ponto de venda a planta original, que entrega segurança, durabilidade e beleza ao seu jardim”, enfatiza Amano.

    Neste sentido, a Sakata convida todos a se informarem mais sobre a SunPatiens® através das redes sociais@Paixão por Flores by Sakata) e do website oficial da marca sunpatiens.com.br, bem como a denunciarem irregularidades nos mercados de flores e floriculturas de todo o país, por meio do telefone (11) 94440-9993 ou do email programacao@bioplugs.com.br.

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    Márcio Costa, jornalista e radialista, inicia sua carreira em 1983 como locutor noticiarista em Sorocaba. Em Atibaia, em 1988, implanta um formato inovador na FM local com entrevistas e transmissões ao vivo. Em São Paulo, atuou em rádio e televisão por mais de 25 anos. Em 2015, cria o jornal g8.