Com o objetivo de reduzir e prevenir os acidentes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, a blitz da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) aconteceu na sexta-feira, dia 7, na alameda Lucas Nogueira Garcez, em Atibaia.
As ações do Detran.SP contaram com Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Técnico-Científica e Guarda Civil Municipal.
Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
De acordo com o Detran.SP, a realização da Operação Direção Segura Integrada é fundamental para conscientizar os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no trânsito. “Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não combina”, alerta.
Através do bafômetro passivo, realizado a centímetros do condutor através de sopro sem encostar a boca no equipamento, e o mesmo detecte álcool, os agentes do Detran-SP convidam o condutor a realizar o etilômetro tradicional. Foram realizados no final de semana 763 pré-testes ou bafômetro passivo.
Números da operação Direção Segura
Ao término da operação, foram contabilizados 763 testes de etilômetro realizados pelo Detran-SP.
A fiscalização gerou um total de 21 autuações de trânsito elaboradas pela Polícia Militar. Um motorista por crime de embriaguez, três pelo artigo 165, CTB (alcoolemia); nove pelo artigo 165-A, CTB (recusa ao teste de etilômetro), além de dois condutores com CNH vencida, outros três que não possuíam CNH, outro com licenciamento atrasado, um motorista que não utilizava o cinto de segurança e um veículo autuado por estar com o pneu liso.
Durante a ação em Atibaia, foram ainda abordadas 10 pessoas. Houve a fiscalização também a 17 veículos e 6 motocicletas.
Operação
O condutor que é parado pela fiscalização pode responder por três tipos de autuação, caso tenha ingerido bebida alcoólica: recusa ao etilômetro, infração de trânsito e crime de trânsito.
Quem se recusa a soprar o bafômetro é multado no valor de R$ 2.934,70 e responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.
Caso o motorista faça o teste, e o etilômetro aponte até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido, ele responde a processo administrativo.
Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Já o condutor que apresenta mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responde na Justiça por crime de trânsito. Se condenado, ele poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a “lei seca”.
De acordo com o Detran.SP, além da diminuição do reflexo, a perda do campo de visão, tempo de tomada de decisão, o álcool também vai influenciar o motorista a tomar outras atitudes errôneas e perigosas no trânsito, como exceder a velocidade, usar o celular enquanto dirige ou passar o sinal vermelho.