O vereador Júlio Cuba utilizou a tribuna em Explicação Pessoal na sessão desta terça-feira, 23 de maio, para falar a respeito do projeto encaminhado pelo Executivo que autoriza a prefeitura de Atibaia a contratar Operação de Crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, até o valor de R$ 63.799.000,00.
“Toda semana estamos levantando e cobrando diversas demandas da população por conta da falta de planejamento do atual governo. E na tarde de hoje [23 de maio] fomos surpreendidos com mais um projeto de lei enviado pelo prefeito a esta Casa de Leis solicitando autorização para mais um empréstimo, dessa vez no valor de quase R$ 64 milhões”, relatou.
Em sua fala, o vereador ressaltou que, no período de dois anos, a prefeitura encaminhou quatro projetos de lei autorizativos para contratação de operação de crédito, totalizando um valor de aproximadamente meio bilhão de reais. “Diante disso, venho aqui questionar para onde está indo esse dinheiro. Estamos percebendo que não há um planejamento por parte da Administração Municipal, pois várias obras foram iniciadas, mas não foram concluídas, e a cidade sofre com problemas em diversas áreas, como Educação, Zeladoria e Mobilidade, entre outras”, afirmou Júlio.
“Ao invés disso, vemos a prefeitura injetar dinheiro público para a empresa do transporte público, por exemplo, que não está atendendo às necessidades dos usuários e não vem entregando um serviço de qualidade há tempo”, apontou. O vereador citou ainda o contrato para fornecimento de tablets aos alunos das escolas municipais, bem como o atraso das obras no muro do Cemitério do Alvinópolis.
“O Governo vem fazendo uma gestão sem planejamento, o dinheiro público está sendo investido em obras que não estão sendo concluídas e diariamente nós, vereadores, somos cobrados por isso. E agora a prefeitura encaminha mais um projeto de lei jogando a responsabilidade para os vereadores. Deixo aqui a minha indignação e a população pode contar com meu apoio para cobrar um investimento de qualidade com os recursos públicos”, concluiu Júlio Cuba.
