O vereador Miguel Lopes subiu à tribuna da Câmara Municipal de Bragança Paulista para protestar contra os valores que estão sendo cobrados de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) no município. Na fala, feita durante a 5ª Sessão Ordinária do ano (5/3), o vereador fez um apelo ao prefeito Edmir Chedid e pediu correção dos valores aplicados.
“Venho fazer um apelo ao prefeito Edmir Chedid, sobre a questão do IPTU. Nós participamos da Audiência Pública para discutir o projeto e na votação eu já sabia que não daria certo. Tem casos em que precisa corrigir o valor que estava sendo cobrado até o ano passado? Sim, mas é inaceitável reajustar em 700%, 600%, 400%, 200%, tem casos de até 1000% e isso não existe. Não quero tripudiar da situação, mas faço um apelo com muita seriedade ao líder do governo na Casa, para que os 19 vereadores encontrem um caminho, pois tem situações em que as pessoas não conseguirão pagar”, relatou Miguel Lopes.
Miguel Lopes falou sobre o debate do assunto em Audiência Pública. “Na Audiência Pública ninguém soube dizer qual índice de reajuste seria aplicado e até uns das as pessoas ainda perguntavam qual seria o valor do aumento. Nunca vi isso na minha vida, um aumento desses no escuro, a Casa Legislativa sem informação”, protestou.
IPTU
O vereador Bruno Sucesso fez uso da tribuna na 5ª Sessão Ordinária, que aconteceu na quinta-feira (5), para abordar a questão do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) 2025, além de comentar a situação do transporte público coletivo.
Na ocasião, o vereador compartilhou exemplos de valores do IPTU de alguns bairros, com destaque para o caso do Jardim Bonança. “Você ter um aumento de R$ 63 para R$ 2.500 numa pancada, desse jeito, isso também é injusto, convenhamos. E não é somente um caso, são diversos casos nesse sentido. Não adianta a gente fechar os olhos e dizer que isso é normal, porque não é” disse Bruno, demonstrando preocupação sobre como será a cobrança do IPTU no próximo ano.
Em sua fala, Bruno Sucesso relembrou a audiência pública que antecedeu a votação do projeto. “Aqui estamos para representar o povo. Enquanto a gente fechar os olhos para o povo e agradar somente um grupo, não faz sentido a política. Porque a política de fato é para representar o coletivo. E naquele dia as pessoas que estavam dentro daquela sala de audiência pública, elas estavam dizendo o contrário a esse projeto, mas mesmo assim, com o rolo compressor, ele foi votado. Um projeto que ninguém sabe medir como que é isso”, complementou.
Sobre o transporte público coletivo, o parlamentar compartilhou imagens de um ônibus da linha Henedina Cortez para o Centro com uma pedra no suporte de um banco. “A pessoa achar normal ter uma pedra de suporte embaixo de um banco é terrível”, afirmou, relembrando a 5ª Audiência Pública de 2025, em que foi abordado o novo PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento), que pretende investir R$ 75 milhões para aquisição de uma nova frota de ônibus. “Mas até ser votado aqui na Casa, ser comprada essa frota, regulamentar essa frota para circular aqui nas ruas vai, é muito demorado” apontou.
Com informações do Departamento de Comunicação da Câmara de Bragança Paulista