Os Policiais Militares, Cabo Luis Américo e Soldado Almeida, prenderam três homens que aplicavam o golpe do PIX falso em Atibaia.

    Tudo começou quando a Equipe realizava o patrulhamento na cidade. O gerente de um restaurante, na região da alameda Lucas Nogueira Garcez, informou aos policiais que golpistas haviam praticado o crime do falso PIX em datas anteriores e estariam tentando novamente realizar a ação criminosa naquele dia, domingo passado, dia 4.

    Desta vez, o valor seria em torno de R$ 2 mil. Diante das características do veículo usado pelos golpistas e repassadas aos policiais pela vítima, foi intensificado o patrulhamento na cidade.

    Com apoio do Comando Grupo Patrulha III, Sargento Guilherme e Cabo R. Costa; da Equipe de RPM, Cabo Atílio e Soldado Ventura; e dos Policiais Militares, Cabo Abreu e Soldado Claudinei, o veículo foi avistado na região do bairro Jardim Morumbi e abordado.

    De acordo com os policiais, havia três pessoas no veículo e uma delas acabou confessando a prática do golpe. Disse que fazia contato com o restaurante, realizava o pedido e marcava um local para a entrega. Em seguida enviava um falso PIX e deixava o local.

    O homem informou ainda que outro homem era quem elaborava um falso comprovante que era enviado ao comércio. O segundo abordado alegou que apenas estava acompanhando o golpista e desconhecia o crime. Por fim, o terceiro abordado disse ter recebido R$ 100 para levar o golpista até o endereço.

    O autor do golpe, em consulta ao Centro de Operações da Polícia Militar, constou que estava sendo procurado pela Justiça por crime de estelionato.

    Conduzidos ao Plantão Policial de Atibaia, o golpista e também procurado pela Justiça, permaneceu preso à disposição da Justiça. Os outros dois abordados foram ouvidos e liberados para responder em liberdade.

    Banco Central do Brasil
    De acordo com o site do Banco Central do Brasil, caso você tenha sido vítima de um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com seu banco para relatar o caso e solicitar a devolução dos valores transferidos para o suposto golpista. Em paralelo, é recomendável registrar um Boletim de Ocorrência.

    Com base no relato, o banco da vítima registra imediatamente a notificação de infração e instaura o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix; o banco do suposto golpista bloqueia os valores; as duas instituições avaliam o caso em até 7 dias corridos e verificam se há indícios de fraude ou golpe; e, comprovada a fraude, o banco do suposto golpista devolve os recursos para a vítima em até 96 horas, a contar do término da avaliação.

    Se a situação não for resolvida, a vítima pode:
    Procurar o Procon de seu estado ou o Poder Judiciário; ou registrar uma reclamação no Banco Central.

    A devolução de valores, via MED, não pode ser acionada em casos de desacordo comercial, por exemplo, quando o vendedor de boa-fé envia o produto errado. Esse tipo de situação não é considerado como “suspeita de fraude”, diferentemente, por exemplo, dos casos em que o produto sequer é enviado.

    Ainda segundo o Banco Central do Brasil, caso alguém entre em contato com você, falando que fez um Pix por engano na sua conta, mostrando um comprovante de pagamento (inclusive se for verdadeiro, mas podendo também ser falso) e pedindo a devolução, verifique primeiro seu extrato bancário.

    Caso exista de fato um depósito feito na sua conta, utilize a funcionalidade de devolução do Pix porque o dinheiro retornará à mesma conta do pagador. Não aceite sugestões do suposto pagador para devolver o dinheiro numa conta diferente da que fez o depósito. Isso pode ser um golpe, pois ele tentará utilizar o MED para conseguir dinheiro dobrado – o seu e o devolvido pelo banco.

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    Márcio Costa, jornalista e radialista, inicia sua carreira em 1983 como locutor noticiarista em Sorocaba. Em Atibaia, em 1988, implanta um formato inovador na FM local com entrevistas e transmissões ao vivo. Em São Paulo, atuou em rádio e televisão por mais de 25 anos. Em 2015, cria o jornal g8.