O vereador Sidnei Guerreiro ((Republicanos) cobrou providências e fez críticas ao sistema de saúde de Atibaia durante a última sessão da Câmara.

    Guerreiro destacou o tempo elevado de espera e a falta de utensílios básicos, como cadeiras de rodas, na Santa Casa.

    Sidnei também relatou o caso de um munícipe que foi ao hospital durante a madrugada e só foi encaminhado à Bragança Paulista, “para passar por uma cirurgia”, no dia seguinte.

    “Diariamente eu recebo relatos e mensagens de pessoas que estão doentes e chegam à Santa Casa para ficar a noite inteira esperando por um simples atendimento. Isso é inadmissível”, finalizou o vereador.

    Ginecologistas
    Em maio do ano passado, o vereador Sidnei já havia solicitado, em indicação, a contratação de mais médicos ginecologistas para atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de Atibaia, especialmente para a UBS do Santa Clara, localizada no bairro Caetetuba.

    Na época, o vereador disse que, de acordo com relato de munícipes, o tempo de espera entre o agendamento e a realização de consultas girava em torno de quatro meses.

    Atendimento desumano
    Em 21 junho de 2022, o vereador comentou em tema livre, durante a sessão da Câmara, sobre o atendimento na Santa Casa.

    Na época, disse que “é triste ver essa situação. Não quero saber quem está certo ou errado. No dia 11 de junho [2022], entrei na Santa Casa com meu filho, que havia quebrado o pé, e vi o quanto é desumano o atendimento. Não tinha cadeira de rodas. O pessoal com covid misturado com os casos comuns. Este vereador não tem plano de saúde e ficou chateado mais uma vez por ver o mau funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirmou.

    “Cheguei perto das 22h e saí às 2h da manhã. É uma situação de calamidade pública. Senti na pele a dor que o povo passa”, acrescentou na época Sidnei Guerreiro.

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    Márcio Costa, jornalista e radialista, inicia sua carreira em 1983 como locutor noticiarista em Sorocaba. Em Atibaia, em 1988, implanta um formato inovador na FM local com entrevistas e transmissões ao vivo. Em São Paulo, atuou em rádio e televisão por mais de 25 anos. Em 2015, cria o jornal g8.