A vereadora Ana Beathalter nesta segunda-feira, dia 13, fez uma indicação ao Executivo para que se determine, ao setor competente, a reestruturação da forma de trabalho e atendimento a casos de possíveis maus-tratos a animais por parte do Departamento de Defesa Animal.
“O Departamento de Defesa Animal de Atibaia realiza trabalhos importantes na cidade, como castração e muitos outros serviços, porém, é nítido que faltam profissionais e um método de atuação mais ágil em casos de denúncias de maus tratos. É verdade que há episódios em que existe envolvimento de outros órgãos, como a Polícia Civil, mas, no geral, é a Prefeitura, por meio do seu Departamento de Defesa Animal, que deve dar o ‘start’ e atuar com celeridade, cobrando o mesmo das demais autoridades responsáveis, mesmo porque o que está em jogo é a vida dos animais”, disse a vereadora em sua indicação.
Beathalter lembra que, após denúncia feita por moradores na sexta-feira, dia 10, um integrante de seu Gabinete esteve no endereço para averiguar caso de maus-tratos a um animal e, após a visita, solicitou ajuda ao Departamento de Defesa Animal, que prontamente acionou os servidores responsáveis pelo trabalho de fiscalização.
“No entanto, devido a outras atividades pré-agendas pelo órgão e, ao que tudo indica, pela falta de profissionais disponíveis para atendimento imediato, não houve visita ao local naquela oportunidade. Soube-se que o departamento acionou a Polícia Civil e nesta segunda-feira, dia 13/11, a funcionária do Departamento de Defesa Animal informou ao nosso gabinete que ‘o investigador da Polícia já fez a vistoria na residência e intimou a tutora a comparecer à delegacia nos próximos dias’. Como se vê, houve boa intenção em resolver a questão, porém, desde sexta-feira já são três dias – ou seja, três dias de sofrimento de um animal. E não sabemos quantos dias mais serão necessários até resolver a questão”, lembra.
Segundo a vereadora, essa constatação é um exemplo, um caso ‘apenas’, que ilustra a necessidade de se ter, em Atibaia, um serviço mais ágil e eficiente em relação ao atendimento de denúncias relativas a maus-tratos. “Entendemos que é preciso manter o pessoal e estrutura já existente, porém deve-se ampliar e, principalmente, garantir e agilizar o atendimento, seguindo firmemente os preceitos do setor de bem-estar animal”, finaliza Beathalter.